Clubeletricos.com

E como é feita a leitura/cobrança? Envia-se para o fornecedor de energia a contagem? Ou é pago ao condomínio?

santanamos Escreveu:E como é feita a leitura/cobrança? Envia-se para o fornecedor de energia a contagem? Ou é pago ao condomínio?

Tiro a leitura mensalmente e pago o consumo ao condomínio, daí ter colocado o contador visível da parte de fora.

lmmr74 Escreveu:

santanamos Escreveu:E como é feita a leitura/cobrança? Envia-se para o fornecedor de energia a contagem? Ou é pago ao condomínio?

Tiro a leitura mensalmente e pago o consumo ao condomínio, daí ter colocado o contador visível da parte de fora.

E o que dizem os vizinhos quando vais pagar a conta calada?

Não tem mal nenhum rdias.
Ele não está a pagar ao condomínio, está sim a ressarcir o condomínio por utilizar um recurso que é do condomínio, e consequentemente dele também (assumindo que é proprietário da fracção).
Eu faço o mesmo no meu condomínio. Tenho uma box, com um contador cá fora, e todos os meses envio foto do contador para o email do condomínio com as contas todas. Isto foi aprovado em AG, e inclusivé um dos condóminos trabalha na EDP...

O que não poderia acontecer era pagar mais ao condomínio do que o condomínio paga ao fornecedor de electricidade. Isso já seria revenda e é ilegal.

Brunus Escreveu:Não tem mal nenhum rdias.
Ele não está a pagar ao condomínio, está sim a ressarcir o condomínio por utilizar um recurso que é do condomínio, e consequentemente dele também (assumindo que é proprietário da fracção).
Eu faço o mesmo no meu condomínio. Tenho uma box, com um contador cá fora, e todos os meses envio foto do contador para o email do condomínio com as contas todas. Isto foi aprovado em AG, e inclusivé um dos condóminos trabalha na EDP...

O que não poderia acontecer era pagar mais ao condomínio do que o condomínio paga ao fornecedor de electricidade. Isso já seria revenda e é ilegal.

Tal e qual, eu não diria melhor.

rdias, explica lá qual é o problema de numa propriedade partilhada um dos proprietários pagar um valor referente ao seu consumo? Estamos a falar de um dos proprietários pagar uma cota onde uma parte é proporcional ao consumo de eletricidade que ele gasta.

Para que fique claro, em abono da verdade nada obriga um proprietário de uma fracção a pagar quaisquer consumos, pois já o fazemos via quota mensal! Quando um dos meus vizinhos aspira o carro, deverá pagar a electricidade respectiva? Quando coloca o telamóvel à carga paga esse consumo? A EDP não irá chatear também nestas situações? Em que diferem de se carregar um carro? Apenas no número de kwh...mas o príncipio é o mesmo. No entanto, éticamente não seria correcto carregar o carro e não ressarcir o condomínio desses valores.

Não vale a pena complicar. O objectivo deste post é precisamente ajudar outros que tenham a mesma necessidade e relembro que existe um DL que regulamenta este tipo de situações, que eu cumpro à risca.

mjr Escreveu:rdias, explica lá qual é o problema de numa propriedade partilhada um dos proprietários pagar um valor referente ao seu consumo? Estamos a falar de um dos proprietários pagar uma cota onde uma parte é proporcional ao consumo de eletricidade que ele gasta.

Correcto, mas a questão não é essa. Penso que aquilo a que o rdias se referia era à venda de energia.
Legalmente só um operador eléctrico pode comercializar energia. É mais uma estupidez dos proteccionismos legais do nosso país, criados para manter monopólios de alguns, mas é assim que funciona, e não se verifica só na energia, há outros ramos alguns até já por cá bastante falados .
Mas desde que o condomínio não passe nenhuma fatura de venda de energia e esse serviço seja englobado na cota do condomínio, cota mensal extra, cota de uso de estacionamento VE, ou outro fee qualquer está tudo bem, não há nada a esconder nem nada ilegal.

Mas acho que ficou claro que não havia venda de energia, apenas afetação de custos.

Só para ficar descansado eu coloquei essa questão da 'venda da energia' do condominio ao condómino à própria EDP, da qual tive concordância total, pois não existe 'principio comercial na transação, sendo uma utilização para fins comuns próprios' (palavras dos mesmos).