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No meu DB está uma viagem de 460km feitos em setembro, durante o 3 carregamento o carro entra no vermelho (primeira e única vez em 4 anos e com algumas viagens de 400km num dia) por breves minutos. Assim que o carro começou andar saiu logo do vermelho, depois disso fez mais dois carregamentos rápidos e não voltou a entrar no vermelho.

Sim, é verdade que existe princípios de condução que são comuns, afinal estamos a falar de física. Citando um dos responsáveis da Mercedes trucks quando o Elon Musk apresentou o Tesla Semi para justificar que o que Elon dizia não era possível - "as leis da física são iguais para todos". Quando se tem carros a combustão por norma não aproveitamos esses princípios porque o depósito dá para muitos km, já num VE tudo conta para chegar mais longe. Um desses princípios é a desaceleração para a regeneração, que não só faz com que se consiga em certos casos ganhar 2 ou 3% (lembro-me por exemplo nas descidas na zona de Fátima de já o ter feito) e evita o uso excessivo dos travões. Uma coisa que você vai reparar é que nos carros eléctricos tanto os pneus como as pastilhas de travão vão fazer muitos mais km que num carro a combustão. No meu caso os pneus da frente fizeram 90000km e os de trás 110000km. Coisa que nos meus vários carros a combustão nunca consegui. As pastilhas dizem que fazem cerca de 160000km.

Em relação ao consumo, para ter 12kWh numa viagem de 360km, sendo a primeira viagem, e não aproveitando a boleia dos pesados na totalidade do trajeto, deve ter feito grande parte do troço a velocidades bem comedidas. Sabe a média de velocidade nessa viagem? O carro tem um menu que informa, mas para ser correcto tinha de ter posto a zeros quando iniciou a viagem. Quantas horas demorou para fazer os 360km? Talvez isso explique o tal cansaço mencionado mais atrás.

Quando se tem carros a combustão por norma não aproveitamos esses princípios porque o depósito dá para muitos km, já num VE tudo conta para chegar mais longe. Um desses princípios é a desaceleração para a regeneração,

Que foi uma das coisas que mais me causou estranheza, passar de muita descida sem tocar no acelerador e o carro ainda assim a ganhar velocidade e jogar com a inércia, para sentir o carro a travar (mesmo sem o ECO).

Apesar de ter geralmente 1300 km de autonomia a combustão, sempre gostei de a aproveitar da melhor forma possível. A carteira agradece e o conforto a rodar, idem.

Sabe a média de velocidade nessa viagem?

Não.
A parte chata do Leaf é que não tem um contador parcial (ou ainda não descobri) para quando se inicia viagem / dia, ficando sempre a adicionar ao total. Mas pelo EXIF das fotos ao quadrante para registar carga deverá ser +/- simples de descobrir os parciais:

16:52 Metro Maia Jardim
17:45 AS Antuã
59 km - 66km/h com N14 & Arrábida

18:04 AS Antuã
19:10 AS Pombal
90 km - 82 km/h

19:40 AS Pombal
20:40 Caldas
96 km - 96 km/h

Das Caldas à AS do Ramalhal foi em ritmo comedido pela N8, e os restantes 34km com média de 61 já com parte fora de AE.

Quantas horas demorou para fazer os 360km? Talvez isso explique o tal cansaço mencionado mais atrás.

Graças ao não carregamento nas Caldas (2h10 para fazer os últimos 65km!) , 16:25 -> 22:50, de certeza que teve a sua parte, mas volto a afirmar que o conforto a bordo em modo auto-estrada, e em especialmente o assento e posição de condução do Leaf, ficam bastante atrás aquilo que eu estava habituado. E ainda ontem voltei a pegar em Diesel para o recolher a casa via Auto Estrada.

rjspedition Escreveu: ↑

01 ago 2021, 15:31

Não.
A parte chata do Leaf é que não tem um contador parcial (ou ainda não descobri) para quando se inicia viagem / dia, ficando sempre a adicionar ao total. Mas pelo EXIF das fotos ao quadrante para registar carga deverá ser +/- simples de descobrir os parciais:

Tem sim. Tem até dois contadores independentes o A e o B pode alternar entre eles usando os botões que se encontram do lado esquerdo entre a porta e o volante. Para fazer reset é carregar fixo.