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Bem, custou mas lá foi. Parabéns por tamanha saga.

Parabéns pela persistência. Não sei se concordo com a argumentação (o NEDC tem a mesma falsidade num eléctrico que num ice que anuncia 3l/100km e já terias seguramente uma degradação significativa) mas defendeste o que achas que são os teus interesses e ganhaste. Respeito.

Não tinha conhecimento desde tópico pois só comecei a frequentar o fórum em 2017 quando comprei o meu Leaf.

Eu como a maioria das pessoas (penso eu) não teriam a persistência de levar a isto até ao fim, teria-me resignado.

Há uma coisa que não percebi. Tendo o carro degradação, a autonomia anunciada em novo nunca poderia ser tida em consideração neste teste, correcto?

Como é que foram feitas as contas?

Neste momento penso que com este exemplo se todos os donos de Leafs pensarem em levar a Nissan a tribunal a Nissan vai a falência. Pois se neste caso foi dado razão ao proprietário, todos os casos que forem a tribunal nas mesmas condições vão ganhar, a não ser que este carro tenha saído da fabrica com um defeito de fabrico é igual aos milhares de carros que circulam em Portugal e no mundo. Não há dois pesos e duas medidas!

Como o Bruno escreveu, não sei se concordo, mas aceito.

Não tenho formação em direito, mas penso que não seja assim tão linear. Lá por haver vários clientes com essa vontade, não significa que em tribunal ganhassem garantidamente, tendo em conta este processo.

Vocês repararam que o caso remonta a 2011 ? O processo em tribunal foi iniciado quando o carro ainda não tinha degradação!

OCasal Escreveu: ↑

01 set 2020, 01:09

Não tenho formação em direito, mas penso que não seja assim tão linear. Lá por haver vários clientes com essa vontade, não significa que em tribunal ganhassem garantidamente, tendo em conta este processo.

Será que não é tão linear? Olha o caso rapidgate nos Estado Unidos. Bastou um pensar em levar a VW a tribunal para haver logo iniciativa da VW em pagar indemnizações. Nós os europeus é que é mais do tipo que se lixe.

O carro é igual aos demais que foram vendidos. Qual seria a desculpa para os outros casos não serem tratados da mesma forma?

Contra factos não há argumentos. Quando o autor deste tópico pergunta ao engenheiro da Nissan se acha que a condução que ele vai a fazer é uma condução convencional, porque foram ultrapassados por 56 carros e não ultrapassaram nenhum, diz muita coisa...

De facto é um feito impressionante. As vezes resignamo-nos com coisas que estão mal feitas só porque sempre foram assim, o NEDC nem era o pior sistema, no japonês o leaf mk1 tinha uns 200Km de autonomia anunciados.

Se na altura houvesse outro VE com 24kWh de bateria bruta, quer a autonomia real quer a autonomia anunciada não iriam ser muito diferentes dos da Nissan.

O que escrevo não são críticas, são constatações de quem já teve um Leaf 24.
Subir para o tunel do Grilo a mais de 100km/h e esperar fazer 100km com o carro, nunca na vida!
Andar em auto-estrada a mais de 100km/h e esperar fazer 100km com o carro, nunca na vida!
Considerar que a condução a rondar os 80km/h feita pela outra pessoa é uma condução suficientemente económica para um Leaf, nunca na vida, logo por aí se vê que aquela pessoa percebe ZERO de Nissan Leaf e por isso teve de chamar um pronto-socorro!
Tudo o que é mostrado no vídeo é uma série de erros que não se podem fazer num Nissan Leaf 24 se queremos fazer alguns quilómetros, o resultado desses erros foi regressar em cima de um pronto-socorro.

A condução para fazer alguns quilómetros num Nissan Leaf 24 pode ser considerada condução "convencional"?
Foi demonstrado que não, para além de qualquer dúvida!
Parabéns por ter ganho o processo, quem mente deve ser castigado e foi o que se passou neste caso.

Parabéns pelo desfecho do processo!
Eu não tinha arcaboiço para me meter a litigar contra Golias ( Nissan ou outras marcas).
Mas felizmente que há pessoas que não seguem o rebanho e caminham em sentido contrário.
Sem elas, as marcas poderiam prometer este mundo e outro, quer em consumos quer em autonomias.

Só tenho pena que tenha sido um VE, e ainda por cima o primeiro carro eléctrico das massas, a sair na rifa.
Por esta ordem de ideias e avaliação processual, qualquer carro a combustão também teria chumbado e devolvido à marca.
O facto é que quem tem carros a combustão parece não se importar nada que eles gastem muito mais que o anunciado, algumas vezes perto do dobro daquilo que lhes foi vendido pela marca.
Talvez seja porque a gasolina é "quase dada" e gastar 6 ou gastar 10L/100... tanto faz