Clubeletricos.com

Mais algumas fotos do Gandalf the White que parece muito integrado na paisagem

No total da viagem usei 79 postos de carregamento diferentes (repeti alguns mas poucos)

Quem adivinhar todos... é maluco!

Não fiz um único carregamento em AC, o cabo Type2 não saiu do fundo do porão.

A experiencia de Supercharger é uniforme ao longo dos vários países, o que varia são as comodidades associadas e os acessos (e o preço).

Apesar de ser muito abrangente a rede de SuC's não permite viajar para qualquer lado sem por vezes fazer desvios para carregar.
Optei por não fazer desvios só para ir aos SuC e em vez disso usei alguns postos dos operadores locais na Noruega.

Consegui sempre carregar e só num dos locais que tinha dois PCR de 50kW tive de mudar de um para outro porque o primeiro onde liguei só estava a dar 30kW.

A rede que usei mais foi a da Eviny (ex BKK), a activação é feita pela App que é bastante intuitiva e desenha a curva de carregamento em tempo real.
Também usei a Mer Norge (ex Grön Kontakt), também sem problemas embora a App não seja tão boa.
Um par de vezes usei a Recharge (ex Fortrum) activando os postos através da dongle RFID da Plugsurfing.

Por influência do Bjørn Nyland carreguei ainda um vez na Circle K, em Geilo, enquanto comia um hamburger vegetariano bem bom.
A App da Circle K não está disponível em Portugal na Playstore mas consegui activar o carregamento de forma adhoc através do website, bastou introduzir o código do posto e os detalhes do cartão bancário.

Na Noruega usei pelo menos 14 ferries, dos quais cerca de 1/3 eram de certeza 100% eléctricos.

À semelhança do cruzeiro no fiorde a travessia em ferry 100% eléctrico é muito agradável, isenta de vibrações, ruído e fumos!

No caso dos ferries a carga é feita, de forma rápida, em ambos os cais de embarque.

Creio que em todos os casos o "ligar à ficha" é feito de forma automática assim que o capitão carrega num botão.

No caso do ferries com "FerryCHARGER" a porta de carga está fixa no barco num pedestal.
No cais existe uma torre que quando o barco se aproxima abre uma persiana e de lá de dentro surge um braço robótico que através de câmaras ajusta a posição para acertar na porta de carga, com boa margem vertical para abarcar a amplitude das marés.

Noutro local, outro exemplo de sistema de carga rápida mas sem a torre coberta (este claramente marcado 690V):

Ainda noutro ferry o sistema é um pouco diferente. A porta de carga é virada para cima, numa espécie de funil com uma grelha que abre antes de carregar, a ficha e cabo vêm de cima de uma pequena grua no cais e a gravidade faz com que vá tudo ao lugar.

Este está equipado com portas de carga (as caixas cinzentas) dos dois lados.

Reparei também que alguns ferries eléctricos, além da porta de carga rápida, dispõem também de cabos (normalmente laranja) para carregamento "lento" com fichas AC80, que presumo serão para manter o ferry ligado à margem durante as horas de paragem durante a noite e eventualmente, aqui estou a especular, como redundância à carga rápida.

Os ferries a combustão também têm estes cabos para não ficarem toda a noite a gastar gasóleo. Agora no verão não é problema, mas no inverno têm de ter o aquecimento sempre ligado nas zonas do bar, wc's, etc. Quaisquer barcos grandes precisam de "shore power".

free image host

Que grande aventura!

Mais algumas fotos onde algures está o Wally

E outras onde não é preciso procurar

Fanstástico.

Grande viagem.

Deve ter sido espetacular!

Ando para me aventurar á alguns anos.... mas a patroa até agora tem conseguido adiar a minha road trip..... vou-lhe mostrar as fotos e trajeto, para a tentar convencer! Há, se for nos próximos anos, não é com o Smart, será a Megane a sortuda!!

Boas curvas!!