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O torque instantâneo é brutal, principalmente nos VE, logo a solução adoptada para possíveis problemas nas várias partes da transmissão,
quanto a mim, foi bem pensada, pois resume-se a uma porca.

Parece ser um problema comum dos nissan (não só VE) que desaperta na roda e o semi-eixo (esteriado) fica com folga. É so apertar, ou no limite tirar fora de meter novamente no esteriado em posição diferente, deve durar outros tantos km.

Era a minha ideia. E andava por aí um pdf de uma nota de serviço da Nissan USA com os vários valores para aperto consoante os modelos: No Leaf eram diferentes.

O pedido de orçamento foi por essa via, ao telefone foi-me dito que era apoio de motor, também muito comum, mas para passar pela oficina para um rápido teste de estrada. No teste de estrada o mecânico afirmou logo que era apoio de motor aos primeiros ruídos ao acelerar e ao imobilizar o carro.
Sendo oficina para VE, experiência não deve faltar pelo que não duvidei.


Só gostava de perceber o procedimento para chegar ao apoio. É necessário remover a bateria de tracção?
Troquei um apoio no meu ICE (apenas por sugestão e de forma preventiva, com bem mais km) e não só a peça foi bem mais barata como bem mais rápido. É normal necessitar de 3h para este procedimento num Leaf ?

No passado mês e meio o Leaf tem estado praticamente encostado, servindo apenas para a ida e volta ao jardim de infância e às compras dentro da localidade.

Tem estado sempre com a bateria acima dos 80%, não vá ser necessária alguma deslocação rápida a qualquer lado mais distante, e porque o carro deixou de me dar tanta confiança relativamente à autonomia, já que tenho notado que os últimos 30% não são, ao contrário do que já afirmei aqui, para fiar.

Ontem o carro teve de se deslocar a Lisboa (2x), o tempo está quente, transito nulo, e nada de vento, pelo que a condução foi sempre calma e com um variáveis favoráveis.

A meio da tarde estava com estes números: Impecável, pensei eu. Fui comentando o comportamento com um amigo meu, pelo que me é fácil indicar estes parciais para comparação:

Estação de Benfica a Loures: 17 KM | 4% inicio: 59% -> fim: 55%
Loures até casa, subir via N8: 15 KM | 14% inicio: 55% -> fim: 41%

Após uma breve pausa em casa, saímos novamente com o carro a 47%. No regresso, saímos dos Olivais com 31% e posso indicar estes parciais:

Olivais à entrada do Túnel do Grilo: 6,5 KM | 10% (!) inicio: 31% -> fim: 21% (4 Km em subida, a ritmo moderado )
Loures até casa, subir via N8: 15 KM | 20% inicio: 23% -> fim: 3% (??)

Estou a assumir 3% que o carro estima porque na realidade os -- (5%?) apareceram ainda longe de casa, a iniciar a subida da Freixeira.

Não só os km parecem desaparecer com percentagens mais baixas, como que as recuperações também parecem ser mal calculadas:

Descer na A8, Repsol à portagem: 6KM - 3% recuperados com a bateria ainda nos 40s%.
Descer do Túnel do Grilo ao IKEA: 1,8KM - 3% recuperados com a bateria já nos 20s%.


Nesta fase, tenho como limite na bateria para trepar novamente para a Venda do Pinheiro de forma confortável: 30% via N8, 35% via A8.
Amanhã faz dois anos certos em casa, e é inegável que a autonomia já não dá tanta liberdade como dava.

rjspedition Escreveu: ↑

07 set 2021, 23:06

Ainda bem que existe mais alguém a desmitificar essa teoria. As vezes tenho a sensação que sou o único a escrever certas coisas, que sou o único a remar contra a maré.

Como é um percurso sem grandes variações e geralmente sou dos mais lentos, é fácil de ir verificando. Hoje "ataquei" a subida com 24%, por exemplo.

Portagem:

24.jpg

Passagem na AS Loures sentido norte:

14.jpg


Claro está que o alcance estimado sofre uma grande queda, mas é subida non-stop constante, não faria sentido outra coisa.
A percentagem utilizada é que é sempre constante, de 10% a 11%.

Apenas como comparação, ao meu teste do costume: Portagens até à AS A8, sempre em subida constante, cruise a 80:
5,6 KM : os agora habituais 15% com menos 10% no SOH após 2 anos.


Com 24% de bateria como no quote original, já nem pela N8 dá para chegar a casa sem ver os --%.

Se notas quedas abruptas de autonomia abaixo dos 50% é porque provavelmente tens uma, ou mais células mais degradadas que as restantes, e isso faz com que o carro fique baralhado.

Isso é fácil de perceber com o leafspy enquanto andas com o carro. Essas células baixam mais que as outras, atingindo diferenças de voltagem de cerca de 500mV

Confesso que não ligava o Leafspy já fazia algum tempo, mas ontem teve de ser.

Há realmente alguma diferença, mas ainda longe desses valores.
Ainda não noto oscilações grandes nas percentagens, mas já há qualquer coisa abaixo de 50%..

O meu está igual, abaixo de 40% desaparece como o fumo, eu diria que os 40% no display são uns 20%/25% apenas da autonomia total, já não confio na %.

Sem muitos testes científicos (já vai o tempo de andar a medir como no inicio ) saio de casa com 100% e chego ao trabalho (38km depois) com 75% facilmente, mas se sair com 50% ou menos já chego no vermelho e não posso abusar.

A resistência interna da bateria também já se faz notar e de que maneira, aquecendo a bateria bastante só com alguns km acima de 100km/h.

O meu tem o Hx a 38% o que não é lá grande coisa!

Vou fazer um teste de tomada e atualizar o DB que já tem teias de aranha

Bem, pelo menos o meu caso não é o único. Não que isso seja muito positivo, mas..

Entretanto, 2 anos certos, o acertar de contas relativamente ao carro:


Distância percorrida no último ano: 21 991 km
Perda de capacidade da bateria em 12 meses: - 5,42 %, já vamos nos 70,4% de SOH, 10,4% perdidos em 2 anos salvo erro.

Custo do Leaf em eletricidade : 389€
Custo ICE estimado a 5,5L/100 : 2056€
Diferença: - 1667€

O ICE não estava isento de estacionamento em Lisboa, por isso vou considerar - 80€ ano, entre dístico e estacionamentos fora de zona, com zonas verdes a passar a vermelhas & amarelas durante o último ano .

22 000 km correspondem a uma 1,1 revisões no ICE, pelo que poderemos considerar um custo de 308€ entre filtros e mudanças de óleo. A carrinha chegava também por esta altura à mudança de distribuição, pelo que posso considerar um custo adicional de 700€ que agora se vê empurrado para 2026 ou 2027 ... ou no limiar 2028 quando fizer os 10 anos ! Não considero valor para amortecedores, discos ou diversos que certamente iriam ocorrer.

O Leaf entre suspensão, porcas de transmissão e filtro de ar teve um ano "péssimo": 545€
Mais 47 mil km em cima também deveriam ditar troca de suspensão no ICE, o custo também deveria ocorrer, mas vou considerar o do Leaf nas contas.

Diferença: - 463€

O ponto negativo é o valor do seguro extra a pagar por mais um carro no parque, que até à data de hoje podia ser evitado: + 336€, "contra todos".

Saldo total 2023: - 1874€
Saldo total 2022+2023: - 3788€

No bom caminho para amortizar a coisa em 5 anos e qualquer coisa.
Uma pena que o próximo ano vá ser "péssimo" com as despesas de manutenção que estão à espreita. O caro deverá ver poucos km por mês até Janeiro se tudo correr bem, pelo que também não vai haver hipótese de diluir a coisa.

Vamos ver como o calendário joga com a queda da última barra no ano decisivo: Faltam 12 mil km, uns meros 6 meses na utilização habitual que foi interrompida à mês e meio atrás, e está a 4,5% de perder a barra para acionar a garantia, quase 1 ano a seguir o padrão até agora.

Quantos kms tem no total agora?

Percebo o lado de amortizar o investimento, mas para mim existem outras vantagens.

Certo!

Mas tendo vindo o carro cá para casa para uma utilização que ainda não se chegou a verificar, é a forma de ir justificando a presença de uma segunda viatura no nosso orçamento mensal.

Quando chegar a necessidade real do segundo carro as contas serão outras.


147000, 70,4 SOH, 39% Hx, garantia termina a 09/2016.