Mensagem
por Malm » 13 ago 2016, 09:21
Não, o português é chico-esperto mas não acho que seja o caso. Estava apenas a fazer comédia com a estupidez que transpira do anúncio.
Estou aqui no Algarve, quase num reconhecimento para um regresso, desta vez épico. Como é diferente de Tábua. Acabamos por conviver com pessoas de todo o lado e com habitos diferentes, bizarros até. Vou à praia e posso colocar a minha toalha a 1 cm das de outra família que pode vir de qualquer lado e às tantas já parece que somos velhos conhecidos. Fico na dúvida se me indigno ou se me adapto a certas situações que me acontecem aqui, e às vezes são umas a seguir às outras, ainda nao refeito de uma já sou presenteado com outra. Em Tábua havia logo confusao se se passassem determinadas coisas, tipo faltam 20 minutos para fechar mas é uma chatice servir-me uma coca-cola porque a maquina ja foi limpa, e então ou o funcionário desaparecesse, simplesmante, ou então cobre a maquina primeiro com guardanapos para não a sujar. Aqui a fastfood devia ter outro nome, com o tempo que se demora nas filas para a obter.
Dizem que um homem para se completar tem de fazer 3 coisas (uma criança, plantar uma árvore e escrever um livro). Nos VE eu diria que também tem de fazer 3 coisas: subir ao topo da serra da estrela, atravessar a fronteira e ir ao Algarve. Só falta a última. Mas pouco tempo falta para cumprir essa última tarefa. Vou fazer a viagem como se fosse a da consagração, tipo última etapa da volta à França, porque a vitória já foi alcançada com o que já foi conseguido nos últimos cinco anos. Aqui não se conduz um Tesla, um Leaf, um i3 ou um Kia. Conduz-se um VE com uns 14 kWh úteis na bateria, agora 13. E no entanto...
Entre um pack ainda mais fresco e um habitáculo tórrido, a escolha que faço é abrir as janelas.