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BrunoAlves Escreveu: ↑

29 jul 2022, 16:46

Curiosamente, o mesmo sentido que a proposta de regulamento europeu prevê e que os defensores do modelo abominam: o dono do posto opera-o verticalmente, e tem integração numa plataforma de itinerância para assegurar a interoperabilidade.

Isso é absolutamente falso. Uma das propostas saídas do GT UVE CEiiA foi precisamente a de o OPC/CEME poder operar verticalmente o posto, usando a EGME como plataforma de roaming:



Está aqui:

https://www.uve.pt/page/conclusoes-grup ... eiia-2020/

Não é exactamente a mesma coisa. Os backends independentes da EGME não são um OPC a operar um posto verticalmente. O OPC continua a não ter acesso ao utilizador. Há na mesma um CEME e esse é que se relaciona com o cliente. Não há 2 entidades na operação vertical em lado nenhum do mundo que eu conheça. Não há CEMEs em lado nenhum do mundo.

Ainda assim, mesmo que tenha sido eu a perceber mal, não é essa a temática relevante no meu comentário... Gostava era mesmo de perceber onde é que se encaixa, legalmente, este modelo híbrido.

Claro que são a mesma entidade, o CEME x com o OPC x. Como sabes, para ser CEME é necessário ser OPC, a mesma entidade. Logo pode(ria) operar verticalmente o posto, se o modelo fosse melhorado conforme a nossa proposta de 2020.

Sobre o Continente e o tal modelo híbrido, não me pronuncio. Já escrevi tudo o que poderia dizer, resta agora esperar para ver a solução final adotada. É preciso não esquecer que houve mudança na tutela, algo a que não deve ser alheio este compasso de espera.

Vamos para off-topic, mas desta vez não fui eu

mjr Escreveu: ↑

30 jul 2022, 00:08

para ser CEME é necessário ser OPC, a mesma entidade

Sim, uma belíssima jogada para fazer de conta que se cumpre a directiva europeia de 2014... Deve ser de esperar semelhantes contorcionismos legais para o novo regulamento

Mas o que eu estava a dizer era o contrário. O OPC se não for CEME não tem e não teria acesso ao cliente nunca. CEME é uma entidade que não existe em mais lado nenhum no mundo. Uma entidade poderia querer operar os seus postos, integrada numa plataforma de roaming sim senhor, mas não lhe interessar ser comercializador de energia para a restante rede pública. É só operar os seus postos.

mjr Escreveu: ↑

30 jul 2022, 00:08

Sobre o Continente e o tal modelo híbrido, não me pronuncio. Já escrevi tudo o que poderia dizer

Alguém escreveu aquele post e como está apresentado, parece um facto consumado. Seria possível obter esse esclarecimento?

O facto de teres algo diferente de todos os outros tem 2 lados. Como apresentas parece algo mau, mas há imensas situações onde alguém começou a fazer algo diferente de todos os outros e depois eles foram atrás. Como aqueles tipos que em 2011 compraram uns carros a pilhas… Atenção que não estou a dizer que o nosso modelo é a última bolacha do pacote, apenas a constatar não devemos dar como argumento contra algo, o facto de ser diferente dos outro.

Sobre a tal explicação, não posso ajudar.

Em que outras lojas Continente estão neste momento em construção pontos de carregamento eléctrico? Há alguma lista conhecida?

No maiashoping já estão a instalar carregadores

Há coisas que não se percebem.

Hoje voltei a carregar num Plug and Charge.
Só posso dizer: o Continente faz TUDO bem. Paguei a mais, mas foi culpa minha e concordo com tudo.

Primeiro tudo aquilo que já conhecemos, preço, simplicidade, múltiplos postos, factura e pagamento na hora, enfim. Mas depois a gestão dos carregamentos que não conhecia e adorei. Isto foi em PCN.
Deixei o carro a carregar e fui almoçar. Já tinha 60+%, por isso acima de ~~1h estaria a fugir do preço óptimo.
Azar, o almoço atrasou, quando fui tirar o carro sabia que já estaria para cima dos 90%.
Pois bem, tinha 96%, carregamento terminado pelo posto (o carro estava vermelho) e uma mensagem há 4min no telemóvel do género "o carregamento da sua viatura está completo, desligue-a para evitar continuar a pagar o serviço"
Ora se cobram por patamares de potência, deixar o carro chegar a 100% baixa a potência média e isso permitirá aldrabar o sistema. Sendo assim a partir de determinada potência (não sei se média em relação ao carregamento, se absoluta) consideram carga completa e fica-se a pagar aquele patamar até o utilizador desligar.

Adorei.

É bom, tem de ser ilegal.