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Tem havido alguma discussão no tópico dos PCRs sobre a utilização deste por outros veículos. Deixo aqui esta sondagem para perceber a vossa opinião.

Na minha modesta opinião, da mesma forma que os PCL's não são exclusivamente destinados aos veículos com baixa potência de carga, os PCR's não deverão estar destinados em exclusivo aos veículos com elevada potência de carga. Defendo por isso a universalidade de acesso.

O inquérito não o prevê, mas penso que deveria haver sim uma limitação do tempo de carga por veículo.

Votei "Apenas aqueles que consigam carregar a potências elevadas (>22kW), mas permitindo carregar outros quando não há ninguém à espera.", pois embora não reflicta a minha opinão a 100%, é a que mais se aproxima.

Não creio que seja uma simples questão de potência de carregamento, mas sim uma questão mais holística do conceito do VE em questão. Regra geral, os PHEVs e EREVs não *precisam* de carga rápida, já os BEVS dependem em absoluto desta para prosseguir viagem. Excepção à regra (que me lembre), será o i3 Rex que embora *possa* abdicar de carregar, não tem nem deve fazê-lo.

Enquanto não houver pelo menos uma simples tomada disponível para veículos que não suportam carga rápida (como os Smart Fortwo actuais, sem o carregador opcional de 22kW que só estará disponível em 2018), estes têm todo o direito de usar os seus 30 minutos como qualquer outro VE. Caso contrário, ficam impedidos de realizar viagens fora da sua autonomia base.

Just my 2 cents.

Tenho dificuldade em me enquadra numa das soluções propostas.
Já me deparei em Penafiel com um Mercedes-Benz C 350 Plug-In Hybrid "Com uma autonomia de até 31 Km em modo 100% eléctrico” que me obrigou a estar horas à espera para que libertasse a tomada mennekes e me possibilitasse “um cheirinho de carga” para chegar a casa. Não tinha o outro cabo CEE comigo.
Lamento o procedimento do utilizador do Mercedes mas não lhe retiro o direito de utilizar um qualquer posto de carregamento, desde que o faça de forma civicamente correcta (poesia). Talvez uma forma de obrigar a esta civilidade, seja o pagamento em função do tempo de utilização. E, mesmo pagando, será sempre de reprovar os comportamentos abusivos que vão sempre existir porque “o mercado” tem de tudo.
Estou à vontade, porque sou dos parvos que está atento ao estado de carga do carro e, quando detecto que está carregado, apresso-me a deixar o lugar vago. Faço-o SEMPRE, apesar do incómodo que isso por vezes me trás.

Decidi juntar ao debate, uma realidade em que se podem colocar questões muito semelhantes neste tipo de carregadores.

A situação passou-se no IKEA de Loures antes da 10h00, altura em que a loja, ainda, se encontrava encerrada.

Os carregadores de 22 kW todos ocupados. Os de 7.4 kW livres...

Devemos censurar o Leaf, C0 e Passat gte? ou todos têm direito a escolher onde carregar?

Estes postos não são PCRs, pelo que entendo ser uma questão off-topic e deverá ficar por aqui.

Mas é uma questão pertinente que deverá ser colocada num tópico dedicado.

Não consigo acreditar que essa malta que deixou os carros nesses lugares com os outros livres o tenha feito conscientemente.
Quero muito acreditar em mera ignorância (pura e dura), sendo necessário e urgente formação nesta área.
Mas depois do que ultimamente tenho assistido acerca de "direitos dos VE's", não sei, não...

Inix Escreveu:Decidi juntar ao debate, uma realidade em que se podem colocar questões muito semelhantes neste tipo de carregadores.

A situação passou-se no IKEA de Loures antes da 10h00, altura em que a loja, ainda, se encontrava encerrada.

Os carregadores de 22 kW todos ocupados. Os de 7.4 kW livres...

Devemos censurar o Leaf, C0 e Passat gte? ou todos têm direito a escolher onde carregar?

Ignorância... Senão, se eles sabem que não ganham nada em estar a ocupar um posto de 22kW e que estão a prejudicar utilizadores com carregadores mais potentes, porque razão a não ser puro egoísmo para poupar meia dúzia de passos o fazem?
No IKEA eu com os postos de 22kW livres fui chamar o segurança para chamar o proprietário do CI que estava a bloquear o posto de 7.4kW.
Mas como de costume de nada valeu, porque a malta de combustão não apareceu.

Como disse, este tema é muito interessante mas não é o deste tópico. Não me dêem trabalho a mover os posts

Isto resolve-se apenas com "taxas moderadoras", sendo o carregamento pago ao minuto.

Por exemplo, a 0,10 € por minuto, um carregamento de 30 minutos ficaria em 3 €, independentemente dos kWh carregados.

Assim também se evitava que houvessem lá carros estacionados após o carregamento estar terminado.


Para os postos de carregamento lento, poderia ficar a 0,02 € por minuto, 100 minutos de carregamento ficavam em 2 €.