ExistingJellyfish Escreveu: ↑15 jun 2019, 16:32
É mau haver falhas tão basicas em 2019? Sim sem qualquer duvida, mas não faz sentido começar a dramatizar que vão morrer pessoas ao pé da estrada com um avc por causa da falha num PCR.
O meu exemplo é mau? É provável. Espero que imagines um melhor. Ou parece completamente inverosímil que a indisponibilidade da rede possa provocar problemas sérios? Claro que os mesmos problemas podem surgir por outras razões: rebentou um pneu, o carro avariou, etc... a diferença é que, ao contrário daqui, a) não é culpa de ninguém, b) não tens a ajuda logo ao teu lado (a ser-te recusada por culpa de terceiro).
A intenção foi sublinhar que num dos pratos da balança está um pouco de dinheiro, e no outro prato da balança eventualmente estão coisas que valem bastante mais (mesmo que não seja a saúde). Numa sociedade civilizada, parece-me que esses outros direitos devem prevalecer.
ExistingJellyfish Escreveu: ↑15 jun 2019, 16:32
Como referes o valor final não seria nada de outro mundo, só faria diferença para os UBERs e afins que iam acampar ainda mais no posto durante esse dia sendo que na semana seguinte poderia acontecer o mesmo porque nada ia mudar. A solução não é dar combustivel (era bonito se fosse assim numa gasolineira), a solução é haver penalizações e multas avultadas para as concessionárias dos postos e para quem gere a rede, e se a situação não for corrigida fazer novo concurso e arranjar quem faça melhor.
O exemplo do Uber também é esquisito. Eles carregam durante a noite, em cima disso fazem mais dois carregamentos rápidos durante o dia, como é que ainda conseguiriam carregar mais? Para carregar mais é preciso gastar a energia... e é preciso haver postos disponíveis...
A solução é haver penalizações mas não há. O regulamento de utilização da rede Mobi.e é logo bastante claro: o serviço é fornecido numa de "best effort", se houver há, se não houver paciência.
Realmente, não vejo nenhum argumento sólido contra autorizar os carregamentos quando a rede está indisponível e depois ir cobrar à entidade gestora...
É unir o útil ao agradável: primeiro, as pessoas são abastecidas, a sua necessidade imediata é satisfeita. Depois, o agradável, a entidade que for responsável é penalizada e tem assim pressão para melhorar a sua qualidade.
O que acontece neste momento é que não há qualquer garantia de disponibilidade da rede, a entidade gestora não tem nada que a force a fazer melhor, e ao mesmo tempo não pode aparecer uma outra parte que possa fazer melhor.