Continente Plug&Charge

[zeuz]

Tenho pena é que não hajam denuncias na CE em relação a esta legislação em Portugal já que os partidos politicos em Portugal andam um pouco a dormir...

Só quando a ME estiver na agenda política deles... nem o PEV fala neste tema!

[FullElectric]

Talvez porque tenham percebido que estariam lutar contra uma montanha ?

Não serve de desculpa, salvo se o tenham tentado sem sucesso mas nesse caso deveriam tornar publicas essa luta.

Conforme completei no meu comentário anterior, acho que a SONAE tem o poder para fazer alguma pressão politica.

Essas lutas só são públicas quando daí possa advir alguma vantagem para quem está a "espernear" ... ( * )

A SONAE no tempo em que o Belmiro mandava teria capacidade para isso ( dependendo de quem estivesse no governo ).
Hoje em dia a influência será mais por via do peso económico que têm e não tanto pelos "amigos" que possam ter no governo.
Tanto assim é, que optaram por uma solução sem envolver "amigos" no governo.


( * ) Há coisa de uns anos atrás a CML veio a público reclamar da direcção da CARRIS por uma razão que já não me recordo... mas recordo-me do motivo para fazerem "barulho"... a direcção da CARRIS estava a exigir à CML que pagasse o que devia...

Concordo contigo que este modelo só cairá por imposição europeia. Por cá, a vontade política parece ainda não ser muita apesar de 2 administradores de uma grande empresa elétrica, que tinham muito peso no governo e que estiveram envolvidos no desenho do modelo já não riscarem nada, ...foram forçados a sair da empresa por desenhos noutros modelos ainda mais complexos.

[Nonnus]

Se a legislação não serve basta o parlamento alterar a mesma? se a lei pode ser alterada por causa de um aeroporto, não pode ser alterada para o futuro da mobilidade do pais?

A legislação serve, mas serve um propósito que não é de todo a realidade da ME. E claro que sim, o parlamento pode e devia ter criado uma lei especifica para a venda de energia na ME. As leis desde que cumpram a constituição, podem sempre ser alteradas, ainda mais leis criadas no tempo da outra senhora, é para isso que os deputados lá estão.


Primeira reunião de acionistas do grupo Sonae acerca da ME:

- É pá agora devíamos pensar entrar na ME que parece que é uma coisa com futuro.
- Como é que isso funciona?
- É pá temos de ser OPC e depois damos o nosso espaço, compramos o equipamento e depois há um CEME que ganha tanto ou mais que nós usando os nossos PT´s sobredimensionados que instalamos em todas as lojas.
- Então e se formos CEME e OPC ficamos com o bolo todo?
- Sim e não, porque depois temos que ficar no datacenter da Mobi.E que pelo que parece funciona mal, temos fazer as coisas como eles querem e ainda pagamos taxas.
- Então caga nisso vamos mas é vender estacionamento.

Grupos como a Sonae e Tesla que tem os seus próprios datacenters equipas de informáticos, no caso do Continente quando instalam uma loja instalam PT´s com capacidade suficiente para a loja e no futuro para mais alguma coisa, olhar para este modelo que temos e verem que tem de estar dependentes de terceiros onde tudo funciona mal e ainda tem de pagar por isso, não deve ser fácil de aceitar.

Isto mal comparado é a mesma coisa que um agricultor (OPC) ter 10 toneladas de batatas para vender todos os meses mas não os pode vender porque tem de ter outro interveniente (CEME) que vai vender as batatas dele no terreno dele e depois dividem os lucros. Espetacular não é?

[Gameiro101]

Como já expliquei, não é preciso alterar a lei para manter tudo como está no Continente (incluindo preços) e permitir roaming.

Mas ao alterar a lei, não é só a da mobilidade elétrica, tem que se alterar as leis do setor energético.

Se fosse possível vender energia, para qualquer pessoa ou empresa, sem declarar a produção, sem garantias bancárias, sem depósitos, sem inspeções, etc...

Não percebo muito de leis, mas será que era necessário criar a entidade OPC e CEME, não seria mais facil criar apenas uma entidade? que vendia a electricidade nos seus próprios postos?

Ou o problema é que seria um modelo que não necessitava da Mobi-e e respectivos taxos?

Depois poderiam obrigar ao roaming para não ser necessário ter cartão de cada operador, ou em ultima instancia obrigar a colocação de terminal de pagamento, em relação aos custos das comissões de utilização do multibanco era simples, cobravam os x% de taxas junto ao preço de kwh.

[rnlcarlov]

Primeira reunião de acionistas do grupo Sonae acerca da ME:

- É pá agora devíamos pensar entrar na ME que parece que é uma coisa com futuro.
- Como é que isso funciona?
- É pá temos de ser OPC e depois damos o nosso espaço, compramos o equipamento e depois há um CEME que ganha tanto ou mais que nós usando os nossos PT´s sobredimensionados que instalamos em todas as lojas.
- Então e se formos CEME e OPC ficamos com o bolo todo?
- Sim e não, porque depois temos que ficar no datacenter da Mobi.E que pelo que parece funciona mal, temos fazer as coisas como eles querem e ainda pagamos taxas.
- Então caga nisso vamos mas é vender estacionamento.

Mas como se costuma dizer: Truth is stanger than fiction.

[mjr]

Se a legislação não serve basta o parlamento alterar a mesma? se a lei pode ser alterada por causa de um aeroporto, não pode ser alterada para o futuro da mobilidade do pais?

A legislação serve, mas serve um propósito que não é de todo a realidade da ME. E claro que sim, o parlamento pode e devia ter criado uma lei especifica para a venda de energia na ME. As leis desde que cumpram a constituição, podem sempre ser alteradas, ainda mais leis criadas no tempo da outra senhora, é para isso que os deputados lá estão.

Eu acho que não é assim tão simples. Não faço ideia se será o caso, mas imagina que os contratos de concessão à EDP distribuição e à REN mencionam essa proteção na venda de eletricidade só poder ser realizada por comercializadores de eletricidade, sem ser permitida a revenda. Estas entidades podem depois processar o Estado por quebra do contrato. Portugal é um estado de direito, por isso os poderes políticos não podem fazer o que lhes apetece sem depois poder haver consequências.

Estamos a desviar-nos do assunto principal, que é o bom ritmo que o Continente tem colocado na inauguração de novos postos. Eu aguardo serenamente a conclusão das hipotéticas queixas (sim, porque não vi em lado nenhum isso escrito, é só o diz que disse).

[Brunus]

Não percebo muito de leis, mas será que era necessário criar a entidade OPC e CEME, não seria mais facil criar apenas uma entidade? que vendia a electricidade nos seus próprios postos?

Ou o problema é que seria um modelo que não necessitava da Mobi-e e respectivos taxos?

Depois poderiam obrigar ao roaming para não ser necessário ter cartão de cada operador, ou em ultima instancia obrigar a colocação de terminal de pagamento, em relação aos custos das comissões de utilização do multibanco era simples, cobravam os x% de taxas junto ao preço de kwh.

Mas para quê simplificar o que pode ser complicado?

/s

[Gameiro101]

Se a legislação não serve basta o parlamento alterar a mesma? se a lei pode ser alterada por causa de um aeroporto, não pode ser alterada para o futuro da mobilidade do pais?

A legislação serve, mas serve um propósito que não é de todo a realidade da ME. E claro que sim, o parlamento pode e devia ter criado uma lei especifica para a venda de energia na ME. As leis desde que cumpram a constituição, podem sempre ser alteradas, ainda mais leis criadas no tempo da outra senhora, é para isso que os deputados lá estão.

Eu acho que não é assim tão simples. Não faço ideia se será o caso, mas imagina que os contratos de concessão à EDP distribuição e à REN mencionam essa proteção na venda de eletricidade só poder ser realizada por comercializadores de eletricidade, sem ser permitida a revenda. Estas entidades podem depois processar o Estado por quebra do contrato. Portugal é um estado de direito, por isso os poderes políticos não podem fazer o que lhes apetece sem depois poder haver consequências.

Estamos a desviar-nos do assunto principal, que é o bom ritmo que o Continente tem colocado na inauguração de novos postos. Eu aguardo serenamente a conclusão das hipotéticas queixas (sim, porque não vi em lado nenhum isso escrito, é só o diz que disse).

Eu não estou a dizer que qualquer um possa vender electricidade, se puderam criar a entidade CEME, porque não deram poder a estas entidades para serem detentoras dos postos, e obrigarem a serem criados os OPC? não era bem mais simples? E escusávamos de andar com estas questões e a procura de falhas na lei para conseguir montar um negocio funcional como fez o continente.

[mjr]

Alguns posts foram movidos para o tópico viewtopic.php?f=29&t=7848&start=180#p139154, por se adequarem melhor a esse tópico.

[BrunoAlves]

Em funcionamento hubs em Évora e Beja.
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