Clubeletricos.com

jfr2006 Escreveu: ↑

01 out 2019, 11:39

Será que o de Oliveira do Hospital foi um copy/paste dos preços do PCR?

Os postos prio são todos (penso eu) a 1 cent / min, pelo que é um provável erro (sim, mostra uma falta de profissionalismo!)

Com o tempo os preços começam a ficar mais realistas, e 1/2 cent/min para mim parece-me aceitável. (Barato até para cargas a 11/22kW)

Acima de 1 cêntimo/min já começa a ficar puxado e quase acima do preço de PCR. O ideal era o preço ser em função da velocidade de carregamento do veículo.

Isso é sempre complicado... Percebo que nunca será consensual e prejudicará sempre os carros mais antigos e que carreguem mais devagar. Sobretudo quando os postos de 22kW forem sendo o "normal".
Com o modelo que temos o OPC não tem qualquer diferenciação em ter o posto ocupado a 6A numa fase ou 32A nas 3 fases. O OPC oferece o equipamento (o posto), para eles é igual se o posto está ocupado a carregar a uma potência alta ou baixa. Está ocupado, ponto, daí que faça sentido cobrarem por tempo e até de forma independente da potência em jogo.

Mais uma vantagem desta legislação e deste modelo cheio de virtudes...

edit: nos postos das redes alternativas que vão surgindo também parece que se paga por tempo (provavelmente porque não podem cobrar energia), o que também não favorece os carros que carreguem mais devagar. Fará sempre sentido que os postos mais "capazes" sejam mais caros e que os utilizadores procurem os que são mais adequados à capacidade do carro. Chato, mas não vejo grande alternativa.

jfr2006 Escreveu: ↑

01 out 2019, 21:48

O ideal era o preço ser em função da velocidade de carregamento do veículo.

Corta, corta, e dá no mesmo que cobrar a energia.

Mas sim, eu acho que nos PCNs se deve cobrar a energia e a rotatividade deve ser promovida através de um limite de tempo. O limite de tempo atinge o pessoal com alguma justiça. O carro novo que carrega rápido mas tem uma bateria enorme e o carro antigo que carrega lento mas tem uma bateria pequenina.

Ao contrário dos PCR em que pode fazer sentido cortar o fornecimento em 30-45 min para não existirem abusos, no caso dos PCN isto não faz qualquer sentido.

De acordo com o modelo atual, parece-me que a única forma de taxação é ao min. Se fosse o modelo com CEME e OPC a mesma entidade, poderia fazer sentido cobrar ao kW.

Para um OPC, o que conta é o tempo que o seu posto está a ser utilizado.

Obviamente, o preço por minuto vai ter um impacto diferente para um híbrido que carrega a 3.7 kW do que para um ZOE que pode carregar a 22 kW, mas isso faz parte da escolha do veículo.

Eu se fosse OPC cobrava sempre ao minuto, fosse PCR ou PCN. Como era esperado essa tem sido a regra geral pois é a que reflete melhor a utilização do equipamento.

O que isto tem revelado é que não é fácil rentabilizar potências de carregamento baixas.

Para mim terá de haver investimento público, especialmente municipal, para a instalação de PCN na via pública de baixo custo, idealmente zero a parte OPC, para as pessoas sem garagem.

Como por exemplo aproveitar os potes de iluminação pública, como já se faz em várias cidades europeias.

caz Escreveu: ↑

05 out 2019, 19:26

Ao contrário dos PCR em que pode fazer sentido cortar o fornecimento em 30-45 min para não existirem abusos, no caso dos PCN isto não faz qualquer sentido.

Não, claro! 3 horas, como na Dinamarca.

O problema da cobrança ao minuto nos PCNs é que ou fica muito caro para uns e muito barato para outros, ou então fazem-se patamares de preços, e às tantas fica muito complexo.

Cobrar por tempo com patamares dá no mesmo que cobrar energia, mas o segundo é mais simples.

mjr Escreveu: ↑

05 out 2019, 20:10

Eu se fosse OPC cobrava sempre ao minuto, fosse PCR ou PCN. Como era esperado essa tem sido a regra geral pois é a que reflete melhor a utilização do equipamento.

O que isto tem revelado é que não é fácil rentabilizar potências de carregamento baixas.

Para mim terá de haver investimento público, especialmente municipal, para a instalação de PCN na via pública de baixo custo, idealmente zero a parte OPC, para as pessoas sem garagem.

Eu não percebo isso do custo zero. Ao instalar um carregador na minha garagem também tive de fazer investimento e aumentar a potência.

Não sei porque é que os PCN têm de ser gratuitos. Se tivesse um PCN próximo de mim a preço baixo e com garantia de funcionamento não investia no carregador que tenho em casa.

Aliás até acho que já deviam ter liberalizado essa componente, pois só assim poderemos ver mais PCN na rua (e sem avarias)

Já existe uma data para a liberalização? Vão cumprir a promessa até ao final do ano ou vai ser mais uma miragem?

Caz, estou a falar de carregadores de baixa potência, tipo 16A ou menos. São muito difíceis de rentabilizar pois o custo pela sua utilização para ser competitivo com a restante rede pública ou um carregamento em casa tem de ser muito baixo por minuto. 0,005€/mim já dá quase 0,10€/kW.h numa carga a 16A, ao que é preciso somar a parte CEME. E depois ninguém vai a meio da noite tirar o carro, pelo que terá de pagar o resto do tempo em que o posto está ocupado. 10 horas de estacionamento noturno custariam neste caso 3€. É muito dinheiro ao fim do mês para uma pessoa e muito pouco dinheiro para um OPC justificar o investimento. Por isso é que digo que se calhar mais vale ser gratuito a parte OPC (pagando obviamente a energia, parte CEME!), financiado pela autarquia.