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Resta-nos sempre o argumento de que não podem abastecer combustível fóssil em casa a 10% do preço, como nós podemos com a eletricidade.

Verdade, mas por mais voltas que se dê existirá uma parte muito significativa de agregados que não vão ter hipóteses de carregar o veículo em casa, seja por não existir garagem / parqueamento / ou não ser em moradia, e nestes casos um dos argumentos cai por terra.

Mas isto já é offtopic.

Deixamos um manifesto à comunidade onde explica o porquê da atualização dos preços da energia miio:

Só nos resta rezar para que haja bom senso das entidades competentes. Que com esta subida dos preços, esta mudança de modelos,indexação de preços cai por terra que o modelo é o melhor do mundo.
Taxem só o consumo de energia no posto e retirem mas é o tempo que se perde a "abastecer".

Agora fiquei na duvida se a miio se precipitou!?

https://twitter.com/mpradoexpresso/stat ... 5818743810

https://twitter.com/GoncaloAguiar/statu ... 7898991618

Pelos vistos os preços irão manter-se para os clientes domesticos em 2022 mas subir 50% para o cliente industrial. Passar de 9 centimos para +-35 centimos talvez seja um tiro no pé!

hdcr Escreveu: ↑

16 out 2021, 10:36

Pelos vistos os preços irão manter-se para os clientes domesticos em 2022 mas subir 50% para o cliente industrial. Passar de 9 centimos para +-35 centimos talvez seja um tiro no pé!

Como é que se vão manter ? Os comercializadores de electricidade doméstica vão comprar abaixo do preço no mercado grossista ?

Pelo que percebi a ERSE só vai mexer na TAR, ou estou a perceber mal ?

Os preços da Miio são em mercado liberalizado (os comercializadores sequer podem funcionar em mercado regulado? acho que não), por isso nem a Miio nem nenhum CEME pode agarrar-se as esses preços.

O que esses tweets parecem indicar é uma redução bestial da TAR. A regulação do custo da energia para o mercado residencial regulado é que é estranho. Sabemos que temos alguma produção em PRE mas não sabia que se pode alocá-la ao mercado regulado apenas.
Prevejo muita clientela nova para o mercado residencial regulado no próximo ano

O mercado regulado pode fazer concorrência desleal ao liberalizado, pois as taxas que pagamos durante o ano para acesso à rede foram pagas tanto por quem está no regulado como por quem está no liberalizado. No entanto, por decisão política, esse dinheiro pode ser distribuído de forma subsidiar os preços do regulado, e o liberalizado que se dane. É mais ou menos este cenário que está a acontecer. Para proteger as famílias, muitos milhões são encaminhados para manter os preços no regulado. O liberalizado ou consegue aguentar o prejuízo ou tende a ficar com muito menos clientes.
No entanto deixa-se a questão: se meio mundo mudar para o regulado, será que os milhões alocados chegam para subsidiar a gente toda?

rnlcarlov Escreveu: ↑

16 out 2021, 13:59

No entanto deixa-se a questão: se meio mundo mudar para o regulado, será que os milhões alocados chegam para subsidiar a gente toda?

Essa é a minha dúvida também. Como se costuma dizer, não há almoços grátis, alguém acaba sempre por pagar!

Isto é por ondas, quando o preço no liberalizado era mais baixo que no regulado, especialmente nos preçários indexados ao MIBEL, esse é que estava a dar. Quando o preço sobe muito no MIBEL, já o que vale a pena é o regulado. Enfim... Como é habitual vamos todos acabar por pagar de uma maneira ou de outra.

Tivesse mais área no telhado e já tinha duplicado a potência instalada dos paineis fotovoltaicos...