Este post possivelmente vai ser um pouco longo, mas vou tentar dar respostas as todos os posts colocados! Aproveito para pedir ajuda a alguém para colocar as fotos em condições porque já tentei colocar o link em condições e algo não está a resultar.
Em primeiro lugar aviso já que os prints que tirei não são grande coisa, porque estava com a pica toda da primeira viagem e estava mais focado noutras coisas do que propriamente em tirar prints e acabei por falhar um pouco nesse sentido.
Primeira etapa da viagem:
Saí de Odivelas, fui a Belém e segui em direção a Santarém. Fiz mais alguns km do que o previsto mas consegui manter velocidades de 90-95 km/h e com AC ligado (não permanentemente). De notar que quando o carro chegou à minha mão tinha 45.5 Ah, cheguei a ver os 45.4 Ah uns dias antes da viagem e no dia da viagem já andava pelos 45.2 Ah. A temperatura da bateria não me parecia muito alta, mas daqui para a frente subiu um pouco.
https://imgur.com/a/uEz5PnW
Segunda etapa da viagem:
Saí de Santarém e fui para Abrantes. Não me recordo ao certo a carga que tinha, mas não me preocupei muito porque era um troço facilimo e sem qualquer problema. Em Abrantes carreguei até cerca de 95.5%, porque ainda estava com velocidades de carga aceitáveis e superiores a um PCN. A temperatura já era um pouco mais elevada apesar de levar o AC ligado (parte para o habitáculo e parte para as baterias) e a velocidade não excedeu os 100 km/h.
https://imgur.com/a/3p3KF0C
Terceira etapa:
Saí de Abrantes e fui em direção a Castelo Branco. Baixei um pouco a velocidade para tentar "poupar" alguma bateria. O troço não foi feito totalmente em AE, sendo que saí no Fratel e fui por fora até Castelo Branco. Há alguma diferença nas elevações, mas a meu ver nada de muito significativo. Claro que posso tirar outras conclusões quando voltar a fazer mas totalmente em AE. Não me recordo com que carga cheguei a Castelo Branco, mas se não estou em erro andou pelos 20-22%, dentro desta ordem de valores. Coloquei o carro à carga num PCN.
Quarta etapa:
Após mais de uma hora a almoçar por Castelo Branco saí com 53.4% de SoC. Era suficiente para chegar ao destino, mas uma vez que ia usar o carro o resto do dia e não o queria ter parado horas a carregar, parei no PCR do Fundão. Fiz uma carga até aos 80%, segui em direção à Covilhã. O percurso foi todo feito por fora desde Castelo Branco até Alpedrinha, onde entrei na AE. Neste troço de AE só se paga portagens depois da primeira saída para o Fundão. Não saí como costumo fazer, visto que ia ao PCR. Cheguei bastante aliviado e feliz, sem fazer a mínima ideia do que ainda estava para vir!
Com muita pena minha acabei por não subir a Serra da Estrela, torre. Aproveitei para ligar o C-Zero da Telepizza da Covilhã ao caniOn para ver qual seria o "estado" de um carro que é utilizado como ferramenta de trabalho e com o qual nunca se pode nem consegue ter os cuidados que temos com os nossos. Fica o print:
https://imgur.com/a/CQU965I
No regresso acabei por não tirar prints, mas vou fazer um resumo de todos os pontos que penso que sejam relevantes. Saí da Covilhã a 100%, no entanto com o carro completamente carregado de coisas e com 4 passageiros em vez dos 2 que tinham feito a viagem de ida. Voltei a parar em Castelo Branco, na Citroen, para desbloquear o rádio e carreguei no mesmo PCN durante cerca de 45 min.
Em teoria teria carga suficiente para fazer Fundão-Abrantes (com bastantes cuidados), mas uma vez que estava lá parado aproveitei para aumentar a margem. Aqui é que tudo começou a correr mal! A viagem foi feita sempre com o AC ligado, mais o peso de 4 passageiros e a mercadoria. Comecei a ver a carga a baixar e os km a não passar. O desnível é favorável, mas depois de conduzir aquele percurso eu diria que é pior do que fazer Abrantes-Castelo Branco. Subidas enormes... Quando pensava que era a última (convencido com o que vi do desnível favorável) vinha outra pior que a anterior. Enfim, foi para esquecer. Comecei por reduzir a velocidade, até que cheguei ao ponto das medidas drásticas. O AC foi desligado, ainda andei a velocidades abaixo de 60 km/h, tendo sempre o cuidado de me manter acima dos 50 km/h e entrei na área de serviço de Abrantes com 4% de SoC. Bastava mais uma subida e já não chegava ao destino. Quando lá cheguei até tremia!
A partir daqui claro que não representou problema nenhum, visto que carreguei no PCR de Abrantes, Santarém e Aveiras, visto que ia precisar do carro e assim chegava a Lisboa com bateria suficiente para não ter que esperar não sei quantas horas que ele carregasse. Aumentei as velocidades para 100-110 km/h no plano e em descidas e em subidas para não estar a exigir demasiado do carro, deixava cair as velocidades para os 80-90 km/h.
A temperatura das baterias a certa altura preocupou-me porque chegou aos 49º (a mais alta). Outra coisa que levantou algumas bandeiras foi o facto de ter perdido 0.2 Ah, estando no momento em que cheguei a Lisboa com 45.0 Ah. Não sei se é ou não preocupante. O carro vai a caminho dos 3500 km na minha mão, cerca de um mês e meio a dois meses no máximo e perdeu 0.5 Ah.
Do que me recordo é só. Foi uma viagem engraçada. Não é viável repeti-la sempre que for à Covilhã, porque normalmente vou à sexta e regresso no domingo, mas sempre que vá por mais uns dias e que justifique o tempo extra de viagem, sem dúvida que levarei o C-Zero!
Diário de bordo C-Zero UV
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Re: Diário de bordo C-Zero UV
Muito bom
Fazes print ao monitor do tlm? Não precisas, basta dares um toque em qualquer local da barra cinzenta (lado esquerdo) e ele baz um printscreen e guarda acho que na pasta BTN (não tenho a certeza do nome da pasta)
Ele ainda não deve ter a certeza da sua real capacidade e anda a acertar... Ainda não consegui perceber bem qual o ritmo a que o meu perde. No DB do Malm ele fala sempre nos 20/21 dias, mas o meu nos dias varia muito, a maior constante é mais ou menos mil Kms lá desaparece 0,1 Ah... mas também já acertou duas vezes 1 Ah para cima. Já me lembrei de contar as cargas totais, mas ia dar muito trabalho tinha que andar todos os dias a somar as percentagens que carregou.
Idem muitas vezes quando me lembro de fazer print já é muito tarde
Fazes print ao monitor do tlm? Não precisas, basta dares um toque em qualquer local da barra cinzenta (lado esquerdo) e ele baz um printscreen e guarda acho que na pasta BTN (não tenho a certeza do nome da pasta)
Quase que dava para fritar ovosjpedromr Escreveu: ↑08 ago 2018, 00:46A temperatura das baterias a certa altura preocupou-me porque chegou aos 49º (a mais alta). Outra coisa que levantou algumas bandeiras foi o facto de ter perdido 0.2 Ah, estando no momento em que cheguei a Lisboa com 45.0 Ah. Não sei se é ou não preocupante. O carro vai a caminho dos 3500 km na minha mão, cerca de um mês e meio a dois meses no máximo e perdeu 0.5 Ah.
Ele ainda não deve ter a certeza da sua real capacidade e anda a acertar... Ainda não consegui perceber bem qual o ritmo a que o meu perde. No DB do Malm ele fala sempre nos 20/21 dias, mas o meu nos dias varia muito, a maior constante é mais ou menos mil Kms lá desaparece 0,1 Ah... mas também já acertou duas vezes 1 Ah para cima. Já me lembrei de contar as cargas totais, mas ia dar muito trabalho tinha que andar todos os dias a somar as percentagens que carregou.
Depois desta, mais nenhuma mete medo
É sorrir e carregar rapazes, sorrir e carregar.
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Re: Diário de bordo C-Zero UV
Chegou a altura de deixar algumas atualizações do meu C-Zero.
Conta neste momento com cerca de 17 500 km, bastante abaixo dos 25 mil, ou mais até, que eu contava de fazer. Isto deveu-se a troca de casa, trabalho, etc, o que fez com que o percurso diário encurtasse para quase metade face ao anterior.
Na semana passada fez a revisão na Citroen. 180€, valor que me chocou bastante! Apesar do carro ter dois anos, tem um ano de uso. No entanto eles seguem o plano de manutenção e eu também não me quis opor muito com receios por causa de garantias, etc. Das coisas mais desnecessárias que foram feitas foi a troca de filtro de ar do habitáculo e óleo dos travões. Só nesta brincadeira devem ter ido perto de 80€ à vida.
Depois fizeram para lá uma treta qualquer que pelo nome me parece apenas verificar se as células estão balanceadas em condições. Ainda perguntei o que era mas o Sr. que me atendeu não fazia ideia e deu para lá aquelas explicações sem nexo que nada mais são do que dizer o nome da intervenção por outras palavras. Depois posso colocar aqui tudo o que foi feito e os respetivos valores.
Esta semana foi altura de ir passar uns dias a Alcobaça e fui nele, via A8. Para cima o caminho foi bastante penoso com aquelas subidas e vento contra. Parei no PCR de Torres Vedras com 53% de bateria. Carreguei até aos 75 ou 76% e segui viagem. Cheguei ao hotel com uns 10% ou pouco mais. No hotel era só colocar o carro a carregar sem qualquer problema, pelo que o tempo que lá andei foi sempre à conta deles.
No regresso o percurso é bastante mais meigo para o carro. Apesar disso decidi voltar a parar no PCR de Torres Vedras. O mais engraçado que não teve piada nenhuma foi que o PCR no sentido S-N funciona, mas no N-S não. Tive que andar às voltas feito parvo a entrar e a sair da AE para carregar no PCR sentido S-N. Ridiculo... Até perguntei à senhora como seria se só tivessem combustível num sentido. Segundo ela não há previsões para a reparação do PCR.
Carreguei até aos 80% e ainda deu para ir a Lisboa antes de ir para casa. No espaço de três dias devo ter feito na ordem dos 300-350 km nele.
Conta neste momento com cerca de 17 500 km, bastante abaixo dos 25 mil, ou mais até, que eu contava de fazer. Isto deveu-se a troca de casa, trabalho, etc, o que fez com que o percurso diário encurtasse para quase metade face ao anterior.
Na semana passada fez a revisão na Citroen. 180€, valor que me chocou bastante! Apesar do carro ter dois anos, tem um ano de uso. No entanto eles seguem o plano de manutenção e eu também não me quis opor muito com receios por causa de garantias, etc. Das coisas mais desnecessárias que foram feitas foi a troca de filtro de ar do habitáculo e óleo dos travões. Só nesta brincadeira devem ter ido perto de 80€ à vida.
Depois fizeram para lá uma treta qualquer que pelo nome me parece apenas verificar se as células estão balanceadas em condições. Ainda perguntei o que era mas o Sr. que me atendeu não fazia ideia e deu para lá aquelas explicações sem nexo que nada mais são do que dizer o nome da intervenção por outras palavras. Depois posso colocar aqui tudo o que foi feito e os respetivos valores.
Esta semana foi altura de ir passar uns dias a Alcobaça e fui nele, via A8. Para cima o caminho foi bastante penoso com aquelas subidas e vento contra. Parei no PCR de Torres Vedras com 53% de bateria. Carreguei até aos 75 ou 76% e segui viagem. Cheguei ao hotel com uns 10% ou pouco mais. No hotel era só colocar o carro a carregar sem qualquer problema, pelo que o tempo que lá andei foi sempre à conta deles.
No regresso o percurso é bastante mais meigo para o carro. Apesar disso decidi voltar a parar no PCR de Torres Vedras. O mais engraçado que não teve piada nenhuma foi que o PCR no sentido S-N funciona, mas no N-S não. Tive que andar às voltas feito parvo a entrar e a sair da AE para carregar no PCR sentido S-N. Ridiculo... Até perguntei à senhora como seria se só tivessem combustível num sentido. Segundo ela não há previsões para a reparação do PCR.
Carreguei até aos 80% e ainda deu para ir a Lisboa antes de ir para casa. No espaço de três dias devo ter feito na ordem dos 300-350 km nele.
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Re: Diário de bordo C-Zero UV
Não deixaram passar para o lado contrário da estação de serviço?jpedromr Escreveu: ↑14 jun 2019, 14:54O mais engraçado que não teve piada nenhuma foi que o PCR no sentido S-N funciona, mas no N-S não. Tive que andar às voltas feito parvo a entrar e a sair da AE para carregar no PCR sentido S-N. Ridiculo... Até perguntei à senhora como seria se só tivessem combustível num sentido. Segundo ela não há previsões para a reparação do PCR.
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Re: Diário de bordo C-Zero UV
Não.Eu pedi, disseram que não era possível.bpedrosa Escreveu: ↑14 jun 2019, 15:26Não deixaram passar para o lado contrário da estação de serviço?jpedromr Escreveu: ↑14 jun 2019, 14:54O mais engraçado que não teve piada nenhuma foi que o PCR no sentido S-N funciona, mas no N-S não. Tive que andar às voltas feito parvo a entrar e a sair da AE para carregar no PCR sentido S-N. Ridiculo... Até perguntei à senhora como seria se só tivessem combustível num sentido. Segundo ela não há previsões para a reparação do PCR.
Ao sair da área de serviço verifiquei que há acesso, mas até assumi que fosse algum caminho privado.